Orígem da Igreja_2

 


 Confusão, igreja + Estado



Após a morte dos apóstolos, os discípulos separados e capacitados pelo Pai foram responsabilizados pelo pastoreamento da igreja. Ela era pastoreada pelos pastores, presbíteros, diáconos etc., 

Havia apenas uma igreja, submetida aos ensinamentos apostólicos e estabelecida em grandes centros, Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém etc...Não existia um líder geral que tivesse autoridade de representação do povo cristão; e sim, líderes locais com a finalidade de pastoreamento da igreja.

Neste tempo havia um Imperador Romano "convertido ao cristianismo" chamado Constantino, este com o apóio do bispo de Roma resolvem realizar o 1º concílio da igreja. Podemos verificar que a "confusão", ou seja, a mistura 'igreja mais Estado' não é novidade, bem como as intenções de seus representantes.

Neste período o Império Romano estava em decadência e enfrentava crises diversas e ter a igreja como aliada e sob seu domínio, ainda que indiretamente, lhe parecia uma boa estratégia política. Por outro lado havia uma crise entre o bispo de Roma e o bispo de Jerusalém em torno da liderança espiritual da igreja.

O bispo de Roma (religioso) tendo como aliado o Imperador Constantino (político) convocam os grandes centros para o 1º concílio da igreja, e como não poderia ser diferente alguma coisa boa não poderia acontecer.

A igreja é a noiva do Cordeiro e seus representantes devem zelar com zelo de Deus, não permitindo nenhuma negociação envolvendo-a, porém o bispo de Roma não se conformava com os ensinamentos do apóstolo Paulo à igreja de Deus em Corinto.  O desejo do bispo de Roma, corrompido pelo poder, era ser estabelecido como líder espiritual da igreja de Cristo e usa-la para ter projeção religiosa, política e social. Neste concílio é estabelecida a igreja de Roma como igreja sede, matriz, mãe etc.,

Surge então a "igreja católica apostólica romana", e todo aquele que não aceitasse aquela resolução político-religiosa seria considerado hostil, rebelde, opositor e inimigo, como consequência lógica : perseguido.

Para evitar opositores em massa, são criados cargos eclesiásticos para distribuição entre os líderes (massagear o ego) de maior projeção no meio do povo e com isso poder exercer maior controle. O cargo de bispo é substituído pelo papa, o "santo papa", com a finalidade de destaca-lo dos demais e produzir uma imagem divina, inquestionável e infalível para a função executiva.

O princípio da infalibilidade papal é aplicado no segmento "evangélico" de forma sutil e disfarçada  com base no princípio da autoridade espiritual de forma disfarçada. A corrupção, a pedofilia, a prostituição e outros delitos envolvendo papas, cardeais, bispos, padres etc., são conhecidos por todos que conhecem um pouco da história da humanidade.

A "igreja" denominada "católica" (universal), na verdade é romana; não é apostólica porque não conservam os ensinamentos dos apóstolos contidos nas Escrituras: e sim, uma verdadeira distorção dos princípios contidos no evangelho de Jesus.

O apóstolo Pedro afirmou em sua epístola que todos os cristãos são pedras que vivem, e que Jesus é a pedra anuglar provada, aprovada por Deus e rejeitada pelos homens. Após o Pai ter revelado para Pedro a identidade de Jesus, o apóstolo é informado pelo próprio Cristo que a igreja seria edificada sobre Ele, Jesus a pedra angular, e de maneira alguma sobre Pedro limitado pela própria natureza humana.

 


Graça e paz!  Sorriso  Denílson Araújo