Suportando as Críticas

 "Todavia, a mim pouco se me dá ser julgado por julgado por algum juízo humanao; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará  à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor".

 (1 Cor. 4 : 3 - 5) 


 "A mim pouco se me dá"...    Fixe

 

 

 As críticas são comuns em qualquer grupo social, e neste sentido a igreja está incluida, pois somos pessoas que vivem em função de um bem comum. Não podemos aceitar como referência, as atitudes parlamentares no  Congresso Nacional. Pertencer a "oposição" porque é uma posição cômoda é a atitude de muitos "irmãos" no corpo de Cristo, e isto é lamentável, pois não fomos chamados para esta função; e sim, para frutificarmos. Quando não concordamos com alguma coisa, devemos procurar as pessoas certas  respeitando os princípios de Deus contidos nas Escrituras, e apontarmos para uma solução assumindo responsabilidades. Infelizmente o que é comum é a existência de pessoas que não querem "nada com nada" e apenas criticam aqueles que frutificam no corpo de Cristo. São pessoas que não frutificam e atrapalham aqueles que querem frutificar. O apóstolo Paulo foi um dos homens mais frutíferos que temos conhecimento na história da igreja, e teve que suportar oposições revestidas de toda malignidade possível.

 


Em primeiro lugar, Paulo não era movido pela aprovação  de seu ministério em nível de consciência introspectiva. A expressão "a mim mui pouco se me dá" , cristaliza esta afirmação, pois pelo fato da consciência de Paulo não o arguí em nada, nem por isso se achava justificado. O trabalho eficiente e profícuo realizado por Paulo não era base suficiente para justificação de seu apostolado. Desempenhar o ministério fundamentado em emoções geradas pela apreciação favorável ou desfavorável dos homens é semelhante a quem edifica a casa na areia. A igreja de Éfeso aos olhos dos homens estava aprovada, pois era virtuosa com muitas qualidades, porém para o Pai a realidade era bem diferente.

 


Em segundo lugar, examinaremos a disposição mental e emocional do apóstolo Paulo após apreciação de seu apostolado por pessoas "leigas" ou "órgãos especiais". O que podemos de imediato perceber é que não havia nenhum tipo de variação comportamental ou emocional perante um parecer favorável ou desfavorável.  A aprovação ou não por parte de um colegiado (conselho, convenção ou um órgão especial) ou membro do corpo de forma isolada não tinha menor importância, logo não lhe causava nenhuma pertubação de ordem psíquica e nem tornava-se em impedimento em sua caminhada apostólica. Paulo não buscava aprovação humana, e nem tampouco trabalhava incentivado e motivado em função de parecer eclesiático favorável.

 


Em terceiro lugar,  para que não haja distorções é fundamental esclarecer que todos nós fomos justificados em Crito Jesus e Paulo ao declarar que o Senhor é quem o justifica, está  fazendo uma alusão a justificação do apostolado dele; e não, a justificação pela fé alcançada por todos que estão em Cristo Jesus. O apóstolo está afirmando que o Pai conhece a motivação com que realizamos as obras, pois antes que um pensamento tenha forma e seja expressado já é conhecido Dele.  O Pai manifestará os desígnios dos corações e então cada um receberá Dele o louvor. Através do apóstolo  o Espírito Santo nos ensina à administrar sentimentos, diante das críticas,  e não nos afastar da simplicidade e purezas devidas a Cristo.                                
 

 

        Graça e paz!   Sorriso Denílson Araújo